22 de set. de 2012

FORA DE ORDEM


NEW YORK  -  LOU REED






Nascido no Brooklyn, em Nova York, Em 12 de março de 1942, com o nome de Lewis Allan Reed, esse cara tornou-se uma das principais figuras da música mundial de todos os tempos. Trata-se de Lou Reed, cantor, compositor, guitarrista, produtor, fotógrafo e um dos grandes poetas do rock. Sua história é longa e interessante, então pra resumir, vou apenas dizer que Lou Reed está na estrada do rock desde o final dos anos cinqüenta. Foi o vocalista do grupo Velvet Underground, um dos mais importantes grupos dos anos sessenta, que seguia uma linha meio Iggy Pop e David Bowie até 1972, quando iniciou carreira solo, tendo feito mais de trinta discos entre estúdio, ao vivo ou em parcerias com figuras tipo John Cale, Gorillaz, The Killers e Metallica. É fotógrafo, com um acervo imenso guardado e já expôs parte de seu trabalho nessa arte em centros de exposição conceituados no mundo. A fotografia pra ele não é apenas hobby. Músico de primeira, além de excelente guitarrista, toca também piano, teclados e harmônica. Figura conhecida das ruas de Nova York, Lou sempre retratou o dia a dia dessa cidade imensa com crueza e conhecimento em suas letras ácidas e ao mesmo tempo belas, que passava para as melodias em seus vários discos ao longo de sua carreira. Lou é grande admirador de Edgar Allan Poe e James Joyce, e isso, juntamente com a vida dura que levou, com certeza o influenciou no que retrata em sua poesia. Vale a pena pesquisar tanto a biografia quanto a discografia desse grande artista de voz calma, mesmo quando agressivo, grande músico e referência para muitos cantores e grupos a formados a partir dos anos setenta. São vários os discos aclamados e indicados para discografia básica pelas revistas especializadas pelo mundo afora, mas eu vou indicar um disco não muito antigo. Sintomaticamente, tem o nome de New York e foi lançado no ano de 1989. Excelente disco, traz Lou Reed maduro, sereno e muito bem centrado. Como se fosse um livro, é necessário ouvir o disco do começo ao fim para entendê-lo e apreciá-lo plenamente. Em sua carreira solo este é o décimo quinto. E a partir desse ele iniciou uma fase de parcerias interessantes e sua carreira ainda segue até os dias de hoje, apesar de seus 70 anos de idade. Vale a pena conferir. O link está logo abaixo. Se quiser comentar, fique à vontade.

Zé Vicente



http://www.filestube.com/e5apfu8nMIIJ56kUGsDv0c/1989-New-York.html






FORA DE ORDEM



TECA CALAZANS (VIVER)  -  TECA CALAZANS

























E no momento em que a moda no Brasil quando se fala em cantoras é promover algumas bonitinhas que aparecem do nada e logo se tornam top de linha, a gente se sente obrigado a refrescar a cabeça, se não do ouvinte, que não tem muita culpa, mas pelo menos da crítica que agora assumiu de vez que o importante é o ibope. E que, assim como na política, as grandes redes de televisão é que ditam quem é o melhor disso ou daquilo. E o chamado “jabá” abusa de seus poderes em detrimento da evolução musical e da boa arte. E é assim que grandes artistas vão passando despercebidos e acabam sendo mais conhecidos fora de seu país. Uma vergonha. Tenho certeza que a maioria dos leitores não conhece o disco que estou indicando hoje nesta seção. É um disco lançado em 1982 pela cantora Teca Calazans, que na verdade não tem título, mas ficou menos desconhecido com o nome de “Viver” que é o título de uma de suas faixas. O disco foi lançado originalmente em LP. A Teca nasceu em Vitória, Espírito Santo em 20 de outubro de 1940 e ainda criança mudou-se para Recife onde aprendeu a cantar e atuar. Nesta capital, iniciou carreira como atriz em movimentos culturais e foi nessa época que começou um grande interesse pelo folclore musical nordestino que viria a marcar sua carreira desde o início e em uma grande parte de seus discos. Trabalhou no teatro  onde foi parceira de Geraldo Azevedo e Naná Vasconcelos. Em 1968 mudou-se para o Rio de Janeiro e foi trabalhar no Teatro Opinião, também como atriz. Mas nesse tempo já havia gravado um compacto simples, dando início, assim, a sua carreira como cantora. Mas a coisa só vingou quando ela foi morar na França em 1970, quando formou com Ricardo Villas a dupla Teca e Ricardo, que depois de se apresentar no Olympia com a participação de Baden Powell, tornou-se conhecida e fez um certo sucesso. A dupla gravou cinco LPs e durou dez anos. A partir de 1980 Teca Calazans inicia sua carreira solo de cantora, e compositora, tendo inclusive musicas suas gravadas por Milton Nascimento, Gal Costa e Nara Leão assim como  também intensificou suas pesquisas com a cultura musical do nordeste onde estudou os cantadores e poetas e a rica cultura popular daquela região brasileira. Essas pesquisas marcaram todo o futuro musical dessa grande artista brasileira que teve que voltar para a Europa para ter seu trabalho realmente reconhecido, ironicamente levando a história da cultura popular brasileira e o nome de compositores como Villa-Lobos, Pixinguinha e Baden Powell para fora de seu país. Foram vários trabalhos premiados e muitos shows pela Europa. E o sucesso merecido, porém muito pouco divulgado no Brasil do pagode, do sertanejo brega e do axé. Para o mundo, Teca Calazans felizmente existe e eu estou dando a dica para aqueles que tem interesse em boa música, que procurem mais sobre mais um artista brasileiro que não pode passar esquecido pela história da nossa cultura. Então o disco indicado aqui é esse de 1982 que deve ser ouvido de ponta a ponta e que tenho certeza será uma surpresa aos desavisados. Para ouvir é só pegar o link abaixo e conferir. Se quiser opinar, melhor ainda. É isso.


Zé Vicente




http://www.mediafire.com/?9twqzvizv6r5ioi
LITERATURA












Entalhes

Não existem retornos
Por alguns caminhos
Se morrem os sonhos
Soçobram desatinos
E decisões pequenas
Também viram destinos

Do alto do seu ninho
A sorte se espalha
Sem critério nem escolha
Em águas fundas ou rasas
Terras férteis ou encolhos
Em todo canto encalha

O tempo abre feridas
Mas cicatriza talhos
Compromete o todo
Quem não cura o detalhe
A ponte é um atalho
A arte é um entalhe

Akira Yamasaki

10 de set. de 2012


DICA DE DVD
 
ZÉ RAMALHO – O HERDEIRO DE AVÔHAI (2009)
 
 
 
O documentário conta a história de Zé Ramalho, desde os tempos de criança no interior da Paraíba até o reconhecimento como um dos artistas mais emblemáticos da MPB. Além de uma entrevista cronológica bem conduzida com o cantor, o DVD traz ainda depoimentos de outros músicos, produtores, jornalistas e de seus familiares, montando um panorama completo sobre sua vida e sua obra. É focado principalmente no início de sua carreira em grupos regionais, suas influências e em seus primeiros lançamentos que, diga-se de passagem, são os melhores de sua discografia, além de sua parceria com nomes como Alceu Valença e Geraldo Azevedo. Recheado de imagens e fotos de época, o documentário resume bem, em quase duas horas e meia, o caminho trilhado por Zé Ramalho: de uma infância pobre ao reconhecimento nacional.
 
 
 
BOTINADA – A ORIGEM DO PUNK NO BRASIL (2006)
 
 
 
Botinada mostra o início do movimento punk no Brasil, focado nos acontecimentos que se passaram desde a segunda metade dos anos 70, principalmente na capital paulistana. O mais interessante é que não traz apenas depoimentos de quem esteve lá, entre eles, Redson, Clemente, João Gordo, Mao, Jão, Kid Vinil, Ariel, Miro e Marcelo Nova, além de jornalistas e simpatizantes do movimento, mas traz também um número vasto de imagens da época, de apresentações raras e do festival “O Começo do Fim do Mundo”, um marco na história do punk nacional, e da guerra que se criou entre os punks da capital e do ABC paulista. Dirigido por Gastão Moreira, é um ótimo registro daquele período, interessante para quem viveu aqueles dias ou para quem tem curiosidade sobre aqueles acontecimentos.
 
 
Marcelo

9 de set. de 2012

CARTOONS, CHARGES & AFINS






Marcelo


EMERSON FITTIPALDI – 40 ANOS DA PRIMEIRA CONQUISTA

 

 

 

 

 
Com suas conquistas, Ayrton Senna popularizou a Fórmula 1 no final dos anos 80 e início dos 90, mas foi Emerson Fittipaldi quem abriu o caminho para os oito títulos brasileiros na categoria. Há 40 anos, no dia 10 de setembro de 1972, o então piloto da Lotus venceu o grande prêmio da Itália e garantiu o título inédito, o primeiro de dois conquistados. Emerson ganhou cinco das 12 corridas daquele ano: Espanha, Bélgica, Inglaterra, Áustria e Itália, vencendo o duelo com o também lendário Jackie Stewart. Depois de anos com pilotos inexpressivos defendendo as cores do Brasil nas pistas, o esporte perdeu sua força entre nós, contudo, proporcionou anos de glórias e tudo teve início naquele longínquo 10 de setembro, graças ao esforço de Emerson Fittipaldi.  
 
 
“Que comemoração, que dia inesquecível. Agora, se passam 40 anos desse dia, mas a paixão e o amor por corridas de automóvel continuam iguais. Quero agradecer a Deus por essa oportunidade e a todos que me ajudaram na minha carreira” (Emerson Fittipaldi)
 

Marcelo

5 de set. de 2012



FORA DE ORDEM


ROOTS TO BRANCHES – JETHRO TULL




























O Jethro Tull é um grupo inglês formado em 1967 num lugar chamado Blackpool. Inicialmente voltado apenas para o blues, já em 1968 lançou seu primeiro disco. Nesse grupo, duas cabeças comandavam. Um bom guitarrista e razoável cantor chamado Mick Abrahams e uma figura completamente fora de qualquer padrão no rock chamado Ian Anderson. Este sim, excelente cantor, ainda tocava flauta, harmônica, violão, teclados e outros instrumentos. E tinha o principal para se tornar uma estrela do rock mundial. Era uma figura altamente carismática. Os empresários não viam isso e queriam Ian apenas nos teclados e que Abrahams ficasse à frente na guitarra e vocais. Claro que isso não ia dar certo. As idéias de Ian Anderson iam muito além do blues, que era considerado por ele como uma música que não permitia muitas variações e tinha um público específico. Ian era um músico erudito e suas idéias musicais eram muito amplas. E ele tinha como instrumento preferido, a flauta e pretendia usá-la. Mick Abrahams percebeu isso e logo após o primeiro disco deixou o Jethro Tull livre para criar e nos brindar com uma obra gigantesca e criativa que começou no blues, passou pelo clássico, visitou o folk, brincou no jazz, abusou no progressivo, foi no art rock e resvalou até no metal. Então, Ian Anderson pode mostrar todo o seu potencial. Dono de uma bela voz, Ian assumiu a liderança do grupo e é de sua cabeça que saiu praticamente todas as composições e arranjos para os vinte e tantos discos de estúdio, quase dez ao vivo e mais de quinze coletâneas, divididos por fases e estilos, coisa que impediu que seu trabalho ficasse repetitivo. E o grupo nunca ficou muito tempo com uma formação. Por lá passaram, antes da formação atual, sete bateristas, seis baixistas, seis tecladistas e o único que continua desde o segundo disco, é o guitarrista, chamado Martin Barre, companheiro inseparável e amigo de Ian. As mudanças de formação permitiram que cada um trouxesse o seu estilo próprio para a banda, coisa que fazia parte da proposta de Ian Anderson.  O Tull tem discos para todos os gostos e em suas performances ao vivo fazem uma mescla desses estilos e quanto mais velhos ficam, melhores são seus shows. Isso pode ser conferido em mais de doze vídeos oficiais espalhados por aí. São muitos discos famosos. Alguns premiados, outros cultuados, mas eu escolhi o vigésimo disco de estúdio para indicar aqui. É o disco de 1995 chamado quase sintomaticamente de Roots to Branches. Belíssmo disco que remete o Jethro Tull aos estilos que passaram por sua carreira. Lindas melodias e letras, belos arranjos e uma mistura de simplicidade e criatividade peculiares ao seu líder. Quem não conhece essa banda, vai, com certeza, depois de ouvir e esse trabalho, se interessar em pesquisar sua longa carreira. O Roots to Branches é um bom começo e a história desse grupo é fantástica. Por isso tem um link logo abaixo pra quem quiser conferir e comentar.



ZÉ VICENTE


http://www.filestube.com/2494edc700bc472703e9,g/1995-Jethro-Tull-Roots-To-Branches.html






FORA DE ORDEM


JARDS MACALÉ – JARDS MACALÉ




























Eu agora vou falar de um dos artistas mais completos do Brasil em todos os tempos. E também dos mais autênticos e malditos. Jards Anet da Silva, ou Jards Macalé, como ficou mais ou menos conhecido. Pra falar desse cara, é preciso, antes, ser muito fã. Macalé não tem classificação musical. Ele produziu trabalhos que vão da bossa nova e do samba ao rock, passando pelo jazz e pelo clássico e esbarrando no pop, com propriedade de quem nasceu entre músicos e estudou música como poucos neste país. Piano e orquestração ele aprendeu com o maestro Guerra Peixe, violão, com Turíbio Santos, além de violoncelo e análise musical com conceituados professores. Jards nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro em 03 de março de 1943 e ganhou o apelido de Macalé quando mudou-se pra Ipanema ainda garoto. Formou grupos na adolescência, mas sua carreira começou mesmo em 1965, como violonista do Grupo Opinião. Apareceu para o público no 4º Festival Internacional da Canção com a música Gothan City, que ficou posteriormente conhecida quando regravada pelo grupo Camisa de Vênus. Entre 1965 e 1970, dirigiu shows importantes como por exemplo Maria Bethânia e teve composições gravadas por Elizete Cardoso, Nara Leão entre outros. Trabalhou em discos de Gal Costa como produtor e morou em Londres com Caetano Veloso e Gilberto Gil, com os quais tem algumas composições. Era o ano de 1972. Ano do disco que aqui irei indicar. Macalé não aderiu ao Tropicalismo por achar que o movimento tinha interesses comerciais, tendo inclusive rompido com Caetano e Gil e seguido mais só e mais maldito que antes. Teve como parceiros em composições figuras como Capinam, Waly Salomão, Torquato Neto, Jorge Mautner, Naná Vasconcelos, Abel Silva, Vinícius de Moraes, e outros mais. Trabalhou no cinema tendo feito trilhas sonoras para filmes famosos de cineastas alternativos como Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos e também como ator em filmes desses conceituados e cultuados diretores. Já deu pra ter uma idéia. Pra saber mais é só pesquisar a carreira desse grande e injustiçado artista brasileiro. Então vou indicar aquele disco de 1972. Foi o primeiro de fato na carreira de Jards Macalé. Tem o seu nome apenas, e foi gravado em muito pouco tempo. Quase que um ensaio, Macalé tocou violão e cantou e teve ao seu lado simplesmente Lanny Gordin tocando violão solo e contrabaixo e o baterista Tutti Moreno, que dispensa comentários. O resultado foi um disco completamente diferente dos que se ouviam na época. Era jazz, era blues, era rock, era samba, era clássico. Disco renegado na época, hoje é um clássico. Verdadeira aula dada por três músicos competentíssimos, e que até hoje soa moderno. É um disco redondo de ponta a ponta. A melancolia de suas melodias e letras se confundem e Macalé despeja uma tristeza e ironia de modo visceral, de forma crua, minimalista e totalmente anti comercial. Disco pouco ouvido e muito pouco vendido. Disco atual que está disponível no link logo abaixo. Se eu fosse você daria uma conferida. Se eu exagerei, me diga porque, faça um comentário. É isso.



ZE VICENTE


http://www.mediafire.com/?zwbstp9teask7wb


LITERATURA

















Fender e Gibson

Disse o contrabaixo
À guitarra
Em tom grave:
Meu nome é Fender,
Qual é o seu?
Gibson,
Respondeu ela
Com a suavidade
De um acorde menor.
Pelo seu tipo,
Achei que fosse Madera,
Nome feminino.
Gibson significa
Filha de Deus, ela disse.
E o seu nome, é o que?
Rachar, ferir, separar,
Entre outros.
O baixo respondeu.
Você tem muitos nomes,
Eu tenho mais cordas
Você é tocado em todo lugar
E às vezes apanha muito
É suave no Jazz
Pesado no Funk
E chora no Blues
Às vezes falta trastes
Em seu longo braço.
Interessante, seu papo
Estamos juntos a tempos
E nunca nos conhecemos
Vivemos, um para o outro
Pelos estúdios e palcos
Aquecidos por barrigas
Por dedos, acariciados,
Alegrando platéias
Despertando sentimentos
Jamais nos separaremos,
Você aguda, eu grave
Muitos acordes nos esperam
E também os holofotes.
O show já vai começar
Depois a gente conversa mais.

Zé Vicente 

2 de set. de 2012


UM POUCO DE “CULTURA INÚTIL”
OS TRINTA BATERISTAS MAIS RICOS DA MÚSICA
Saber disso não muda nada, mas...






O Celebrity Networth elaborou uma lista com os 30 bateristas mais ricos do mundo. As fortunas estão avaliadas em milhões de dólares. O ranking é composto por:
1: Ringo Starr (The Beatles, All-Starr Band) $300 Million
2: Phil Collins (Genesis) $250 Million
3: Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters) $225 Million
4: Don Henley (The Eagles) $200 Million
5: Lars Ulrich (Metallica) $175 Million
6: Charlie Watts (The Rolling Stones) $160 Million
7: Larry Mullen Jr (U2) $150 Million
8: Roger Taylor (Queen) $105 Million
9: Joey Kramer (Aerosmith) $100 Million
10: Chad Smith (The Red Hot Chili Peppers) $90 Million
11: Travis Barker (Blink 182, The Aquabats) $85 Million
12: Stewart Copeland (The Police) $80 Million
13: Alex Van Halen (Van Halen) $75 Million
14: Nick Mason (Pink Floyd) $75 Million
15: Tommy Lee (Mötley Crüe) $70 Million
16: Bill Ward (Black Sabbath) $65 Million
17: Jon Fishman (Phish) $60 Million
18: Carter Beauford (Dave Matthews Band) $55 Million
19: Rick Allen (Def Leppard) $50 Million
20: Tre Cool (Green Day) $45 Million
21: Danny Carey (Tool) $40 Million
22: Tico Torres (Bon Jovi) $40 Million
23: Max Weinberg (Bruce Springsteen and The E Street Band, Conan O’Brien) $35 Million
24: Mickey Hart (The Grateful Dead) $30 Million
25: Bill Kreutzmann (The Grateful Dead) $25 Million
26: Neil Peart (Rush) $22 Million
27: Taylor Hawkins (Foo Fighters) $20 Million
28: Questlove (The Roots, Jimmy Fallon) $16 Million
29: Steven Adler (Guns N’ Roses) $15 Million
30: Mick Fleetwood (Fleetwood Mac) $8.5 Million

Marcelo