23 de out. de 2012

FORA DE ORDEM


TUTU – MILES DAVIS














Eu tinha que indicar um disco desse cara aqui na Seção Fora de Ordem e passei um certo tempo criando coragem. Falar de Miles Davis não é tão simples nem tão fácil. A história desse músico negro americano de altíssimo nível é imensa e fascinante. Não caberia quase nada nesse espaço que respeito para comentar discos. Assim sendo, aconselho a quem tiver tempo e interesse, que procure a história da carreira desse trumpetista revolucionário e a devore com calma, de preferência ouvindo seus discos. Miles nasceu em Alton, Illinois no dia 26 de maio de 1926. sua família tinha boas condições financeiras e deu subsídio para que ele pudesse estudar música decentemente, ao contrário da maioria dos negros que na falta de recursos quase sempre estudava num velho piano ou ouvindo discos. Participou de várias bandas antes de liderar. Esteve nas bandas de Louis Armstrong e Dizzy Gillespie entre outras e tocou com quase todos os grandes músicos de jazz ente 1944 e 1991 quando faleceu aos 65 anos em setembro daquele ano. Falar da discografia é praticamente impossível. Ela é muito extensa. Só discos gravados ao vivo são por volta de 40. Inúmeras caixas, diversas compilações e uma infinidade de discos de estúdio. Por volta de uma centena. Pra se ter uma idéia, só consultando as enciclopédias espalhadas pela internet. Dentre os diversos estilos de jazz praticados desde a época da segunda guerra mundial, quando se abandonou o tradicionalismo, vou destacar o Bebop, o Jazz Fusion e o Acid Jazz como variações que devem muito a Miles Davis. Não vou indicar disco antigo e sim um bem moderno que mostra o quanto esse músico era eclético. É bom lembrar que Miles nunca foi considerado virtuoso. Ele sempre foi, sim, curioso, experimentador, o que o levou a ser o que é na história do Jazz. O disco que indico chama-se Tutu e foi lançado no ano de 1986. É uma parceria com o compositor e multi-instrumentista Marcus Miller, que já havia trabalhado em outros cinco de seus discos. Miller, conhecido principalmente tocando contrabaixo, juntou seu estilo à curiosidade de Miles e saiu daí o Tutu. Criticado por alguns, aclamado e adorado por outros, esse disco sai do tradicional  e parte para o experimentalismo moderno chegando a beirar o funk com batida secas e ritmadas de baixo e percussão. Vou parar por  aqui. Não quero me estender. Peguem link, ouçam o disco, se acharem que precisa, comparem. A dica está dada. É isso.


ZÉ VICENTE


http://www.filestube.com/8bc048428c464bb603e9,g/Miles-Davis-Tutu.html

 


 


FORA DE ORDEM



A PÁGINA DO RELÂMPAGO ELÉTRICO – BETO GUEDES









Nos anos setenta foi criado um movimento em Belo Horizonte (MG) chamado Clube da Esquina, tendo como um de seus mentores Milton Nascimento. Era a poesia e a música se juntando para dar um novo rumo à música brasileira. Um pessoal que apreciava o rock dos anos sessenta, todos fãs dos Beatles, levou essa influência para misturar com uma outra na época que era o choro dos seresteiros de Minas Gerais, criando assim, um estilo particular e próprio. Além de Milton, Fernando Brant, Toninho Horta, Lô Borges e Flávio Venturini fizeram parte desse Clube. Ainda na época dos esboços desse movimento, um jovem talentoso acompanhava tudo discretamente fazendo suas composições e praticando música nos diversos instrumentos que já dominava. Seu nome, Alberto de Castro Guedes, hoje imensamente conhecido como Beto Guedes. Ele nasceu em Montes Claros em agosto de 1951 e a convite de seu amigo particular Lô Borges entrou com méritos para esse Clube da Esquina. Beto apesar de cantar meio em falsete, já era na época excelente instrumentista e aos vinte anos já tinha uma musica disputando o Festival Internacional da Canção, feita em parceria com Fernando Brant. Daí em diante, não parou mais. Participou de produções e arranjos nos discos dos companheiros, fez um disco em parceria com outros três e finalmente em 1977 lançou seu primeiro disco realmente solo, considerado por muitos até hoje como sua obra prima. E eu apresento então esse disco aqui. O nome é A Página do Relâmpago Elétrico, simplesmente indispensável para quem aprecia a boa música. Muito bem tocado e bem arranjado esse disco deve ser ouvido de ponta a ponta e em algum momento fará o ouvinte se emocionar, tal seu nível de beleza em melodias e letras apuradas. Depois desse, vieram mais dez discos de estúdio, alguns com mais sucesso, porém, nenhum que superasse esse em criatividade e beleza. É mais um daqueles primeiros que a gente não esquece. Pegue o link e confira.


ZÉ VICENTE


http://www.4shared.com/file/54287870/4c68bd0e/1977_-_A_Pgina_do_Relmpago_Eltrico.html



21 de out. de 2012


GALERIA DAS ARTES
CANDIDO PORTINARI – PAISAGEM DE BRODÓSQUI (1940)

 

 

 

Paisagem de Brodósqui, obra de Candido Portinari concebida em 1940. Óleo sobre tela mede 81 x 100 cm e faz parte do acervo particular Gilberto Chateaubriand, MAM – RJ. O quadro retrata a vida rural da cidade de Brodósqui (ou Brodowski), interior do estado de São Paulo onde o pintor nasceu.

 

Marcelo

DESTAQUE SOBRE RODAS
HENDERSON MOTORCYCLE




 
 

As motocicletas Henderson foram produzidas entre 1912 e 1931. Com quatro cilindros, eram as maiores e mais rápidas motos de sua época. Foram principalmente utilizadas em competições e também pela polícia, já que favoreciam as perseguições devido à velocidade. A empresa Motorcycle Co. Henderson foi fundada em 1911, em Detroit, Estados Unidos, pelos irmãos William e Tom Henderson e muitos modelos foram lançados até o encerramento da empresa, durante a grande depressão americana que se deu nos anos 30. Em 1998, os irmãos foram empossados no Hall da Fama do motociclismo. Hoje em dia, a raridade custa em torno de U$ 40.000,00.
 
 

 
 
 

Modelo 1916 - 1000 cc

 
1930 Streamline



1927 DeLuxe




Uma raridade a ser restaurada
 

Marcelo


18 de out. de 2012

17 de out. de 2012


IMAGEM EM DESTAQUE
 
 
 
 
 
 
 
O artista digital canadense Lee Ramao redesenhou o marinheiro Popeye com traços realistas e musculosos usando técnicas de 3D. Popeye é um desenho criado em formato quadrinho por Elzie Crisler Segar em 1919 e que virou sucesso na televisão após sua exibição na década de 50. O último quadrinho de Popeye foi lançado em 1994. No Brasil, o desenho foi exibido pelo SBT durante as décadas de 80 e 90 e em entre 2007 e 2009 foi exibido pela Rede Record. Fonte: UOL. Dica: Márcio JS
 
 
Marcelo

8 de out. de 2012

ESSE TEM QUE ESTAR AQUI TAMBÉM!

MAIS UM DO MEU PARCEIRO E REDATOR ZÉ VICENTE




Sem Ressentimentos

Vir te falar agora
Que o meu gostar
Não tem data
E o meu querer
Não tem hora
Pode parecer cascata
É jogar conversa fora
O ressentimento mata
Melhor não botar pra fora

Então aqui me despeço
Sem guardar nada de nós
Coração carente, confesso
Por coisas que não vivi
Peito fechado, dolorido
Sentimento crescente
De um partir sem regresso
E de emoções que não senti

Você desaparecendo
No inverso do meu destino
E eu aos poucos entendendo
Que quando se é escolhido
Para seguir um caminho
Não cabem explicações
Porque já foi decidido
Quem ficará sozinho.

Zé Vicente 08.10.2012

 
(Marcelo)