23 de mar. de 2013

LITERATURA






Efêmero

Então você resolve ser do bem
E isso nem tem a ver com família
Seus pais querem o tempo todo
Que você se alimente direito
Que estude e tenha um emprego
Não importa o curso que você faça
Nem o emprego que você consiga
Ninguém se preocupa com 
Sua cabeça, por exemplo
Que tipo de livro você lê ou,
Que desejos secretos você tem
Sua família não te molda,
Mesmo que nisso você acredite
O caráter vem com você
Vem do útero, num corpo sujo
De dor e placenta
E a convivência te faz pegar hábitos
O que faz meu pai
O que minha mãe aguenta
Em que meus irmãos se parecem
Não comigo, mas com meus pais
E absorvo ou jogo fora
Separo o que interessa
Você aprende é lá fora
Na rua, no meio do povo 
Você vê sofrimento, angústia
Conhece pessoas, situações
E começa a perceber que aí
Começa a perder
Se escolher o lado bom
Consciência, caráter, índole
Doenças do bem
Irão te atrapalhar
Não ficarás rico, nunca serás bonito
Os dias nunca serão seus
Os dias serão curtos, as noites longas
E, só com sorte, haverá o amor
E logo vão te perceber
E irão te procurar, e você, 
Sempre procurará ajudar
E terá esperança de mudar
Mudar pessoas, mudar o mundo
E o tempo passa
E chegam as consequências sobre 
A mente cansada, o corpo cansado
A alma nunca estará lavada
Mas tem um rim prejudicado
Uma úlcera no estômago
Um caroço em algum lugar
Que te fará chorar calado
Nas noites sem fim de solidão
E angústia
E o tempo terá passado
E sua juventude levada
Você não mudou pessoas 
Não mudou o mundo
O mundo te absorveu
E tirou de tí tudo que podia
Enquanto o mal prosperava.

Zé Vicente 




PESSOAL




Um ano sem o maior humorista brasileiro de todos os tempos

CHICO ANYSIO






No dia 23 de março de 2012 o Brasil perdia seu humorista maior. Faz um ano que o sorriso ficou mais difícil e com certeza ficará mais ainda a cada dia que passar. Hoje o blog faz uma homenagem a esse grande artista, que não foi apenas o criador de uma coleção invejável de personagens, mas que também foi ator, diretor, escritor, locutor, comentarista, cronista, grande pai, grande homem, batalhador e vencedor. Chico hoje deve estar fazendo rir aqueles que estão ao seu lado numa outra dimensão e estará sempre vivo aquí, onde deixou um imenso acervo do mais fino humor e uma imagem que jamais será esquecida.

Zé Vicente


17 de mar. de 2013

HUMOR











Marcelo
AGRADECIMENTO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ultrapassamos a marca dos 20.000 acessos! O Papo de Esquina agradece a todos os visitantes que colaboraram com tal feito, isso nos impulsiona a manter o blog no ar. Valeu!
 
 
 
 
Papo de Esquina 

14 de mar. de 2013

CARTUNS, CHARGES & AFINS








Marcelo

R.I.P. CLIVE BURR
 
 
 
 
 
 
 
 
Aquele que ultrapassa a barreira de ser um simples ouvinte e verdadeiramente se apaixona por música, que a transforma em parte importante da sua vida, entende a relevância de determinadas bandas, determinados discos e determinados músicos. Desde o início da década de 80 me tornei fã (quase incondicional) da banda inglesa Iron Maiden. Recordo-me da primeira fita K7 do grupo que ganhei do meu pai, o aclamado “The Number of the Beast”, disco incontestável na carreira da banda. E lá estava Clive Burr, baterista que juntamente com Steve Harris (baixo) segurou muito bem a cozinha de um álbum que se tornou lenda no meio do rock pesado. Hoje (13/03), foi noticiado que Clive nos deixou durante seu sono, depois de uma longa luta contra a esclerose múltipla. Clive esteve na banda de 1979 a 1982 e se tornou num dos bateristas mais reconhecidos no universo do chamado heavy metal. Discorrer sobre sua carreira e sua obra seria muito fácil, principalmente por ele ter feito parte do início da cultuada história da Donzela de Ferro, mas acredito que este não é o momento. O momento agora é de lamentar sua partida e de ter a certeza de que assim como eu, outros milhares de seguidores do Iron Maiden mundo afora lamentam a sua morte. R.I.P. Clive Burr (08/03/1957 – 12/03/2013).
 
 
 
Marcelo

11 de mar. de 2013

CARICATURAS



Debbie Harry (Blondie)


Phil Linott (Thin Lizzy)



Marcelo

6 de mar. de 2013


NOTA
 
 
 
 
 
Hoje quando acordei por volta das sete da manhã com a notícia de que Chorão - líder e vocalista da banda Charlie Brown Jr - havia falecido, confesso que fiquei perplexo, afinal ele sempre demonstrou muito vigor e muita força. Mas infelizmente era verdade. Chorão partiu vítima da depressão, o mal de todos os séculos. Não suportou a barra, se retirou. Confesso também que o Charlie Brown Jr nunca figurou entre minhas bandas de cabeceira, inclusive, quando da grande visibilidade que eles alcançaram em meados dos anos 90, cheguei a nutrir certa antipatia. Mas o tempo passou e ele sempre passa, e o Charlie Brown, bem ou mal, muito ou pouco, sempre esteve presente na trilha sonora de diversos momentos da minha vida e, certamente, da vida de muitos. Hoje, não porque Chorão se foi, sei que tenho um grande respeito pelo trabalho da banda. Aos roqueiros mais puritanos ou xiitas, minhas desculpas (ou que se fodam), mas é infinitamente melhor ouvir a poesia minimalista e por vezes simplória de um cara que foi fiel ao seu estilo, que traduziu sua vivência das ruas do que ter que engolir os “baras-baras”, “beres-beres” e “ai se te pego” da vida, que não acrescentam nada a ninguém. Alexandre Abrão (1970 – 2013), o Chorão, foi conferir se realmente são azuis as paredes da casa de Deus, como ele próprio cantou. Que seja bem recebido e encontre paz!
 
 
Marcelo

4 de mar. de 2013

CARTUNS, CHARGES & AFINS


Shows musicais ao longo dos anos




Marcelo

LANÇAMENTO COMENTADO
JIMI HENDRIX - PEOPLE, HELL AND ANGELS (2013)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Várias resenhas em sites especializados tentam explicar “People, Hell and Angels”, o mais novo disco póstumo do lendário guitarrista Jimi Hendrix a ser lançado no próximo dia 05 de março, mas já disponível na íntegra internet afora. Trata-se apenas de mais uma compilação de sobras de estúdio e de canções inacabadas que Hendrix deixou ao longo de sua inconteste carreira, gravadas entre 1968 e 1969 e acompanhadas em sua grande maioria pelos músicos Billy Cox e Buddy Miles (Band of Gypsys). É fato que durante a audição do disco fica perceptível que o material, na verdade, soa como uma reunião de “esqueletos de canções” que Hendrix possivelmente produziria num próximo álbum. Tal fato poderia ser um problema se não tratasse de um artista do calibre de Jimi Hendrix e, em pleno 2013, mais de quatro décadas depois da sua morte, podermos ouvir um material quase inédito ou pouco divulgado de um artista que figura entre os maiores da história da música é sempre um privilégio.
 
 
 
Marcelo

3 de mar. de 2013


MÔNICA – 50 ANOS
 

Uma pequena homenagem à personagem Mônica, criada pelo cartunista Maurício de Souza em 1963 e que hoje (03/03) completa 50 anos de existência. A baixinha gorducha certamente fez e faz parte da história de algumas gerações, além de ser figura de grande destaque e importância na história dos quadrinhos brasileiros.

  



 

 





 

Marcelo